sábado, 12 de setembro de 2009

Morre no Rio o escritor Antônio Olinto

Ele morreu de falência múltipla dos órgãos nesta madrugada.
Imortal estava na Academia desde julho de 1997, quando sucedeu Antônio Callado.


Está sendo velado desde as 10h deste sábado (12), na Academia Brasileira de Letras, no Centro do Rio, o corpo do escritor Antônio Olinto, que morreu em casa, por volta das 4h30 deste sábado, de falência múltipla dos órgãos.

Olinto, que tinha 90 anos, ocupava a cadeira 8 da ABL desde julho de 1997, quando sucedeu o também escritor Antônio Callado.
O corpo do acadêmico está sendo velado no Petit Trianon da ABL, e às 16h será sepultado no mausoléu acadêmico, no Cemitério de São João Batista, em Botafogo, também na Zona Sul.

Olinto, que foi casado com a escritora Zora Seljan, falecida no Rio em 2006, não teve filhos. Sua obra abrange poesia, romance, ensaio, crítica literária e análise política.
Morte deixa 'lacuna', diz presidente da ABL
O presidente da ABL, o acadêmico Cícero Sandroni, também lamentou a perda de Olinto.

"Olinto representa hoje no Brasil, com seu desaparecimento, um famoso clichê: uma lacuna. Ele escreveu uma obra importantíssima e ao mesmo tempo foi um grande propulsor da cultura brasileira. Ao lado do escritor, havia o administrador cultural. Só para dizer um pouco sobre seu lado administrador, ele foi diretor durante 8 anos das bibliotecas do Rio de Janeiro. Reformou mais de 20 bibliotecas e transformou essas bibliotecas em centros de estudo e literatura, especialmente para crianças e jovens".

O presidente lembrou ainda do lado jornalista do escritor. "Ele tinha uma carreira de jornalista, vindo de um seminário onde aprendeu muito latim e tinha uma cultura clássica abrangente. Era um dos poucos acadêmicos que sabia latim e grego. Entrevistou várias pessoas e manteve no jornal O Globo, durante 25 anos, uma coluna chamada porta de livraria".


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1301963-5606,00-CORPO+DO+ESCRITOR+ANTONIO+OLINTO+E+VELADO+NA+ABL+NO+RIO.html

Um comentário:

  1. Todo o Brasil lamentou sua perda, contudo seu legado não se apagará.
    Mercedes Pordeus

    ResponderExcluir